A situação de crise que atinge o país provocado pela queda do preço do petróleo, tem levado os trabalhadores a uma situação difícil, com grandes perdas salariais. O setor educacional, que é um dos grandes empregadores em Angola.
Os professores promovem , neste momento uma grande paralisação nacional, sob a liderança do Sindicato dos Professores (Sinprof) , que denuncia que os trabalhadores tiveram uma perda salarial de 40 %. Um valor sem dúvida substancial, o que agravou a vida de milhares de profissionais,
O processo de gestão gestão do sistema de ensino angolano, apresenta falhas que agravam ainda mais esta situação, pois os professores recentes passam por um estágio probatório, mas o sistema que deveria indicar o fim do mesmo não se dá de forma eficiente. Com isso , muitos professores ficam na condição de precariedade que o estado probatório além do tempo determinado em lei, impõe aos professores.
Como de hábito, as autoridades afirmam que estão abertas ao diálogo. O ministro da educação de Angola , Pinda Simão, disse: “Vamos dialogar com os sindicatos na próxima reunião, já em conjunto com os ministérios da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e Finanças”, garantiu. Informou Pinda Simão, que reconhece que a perda de poder de compra dos professores em 40 por cento radica das dificuldades financeiras do momento.
Na 3ª reunião ordinária da Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, orientada pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente. Foram informados sofre o Relatório de Execução do Programa “Educação para todos”, referente ao período 2000 a 2015, no quadro da declaração de Incheon e da ação mundial 2030, adotados pelo Fórum Mundial de Educação e pela 38ª sessão da Conferência geral da Unesco, realizados em Maio e Novembro de 2015, na Coreia do Sul e em França, respectivamente.
No relatório, são destacados os principais progressos registados em Angola, nos seis diferentes domínios de intervenção do programa, nomeadamente a primeira infância, a universalização do ensino primário, as habilidades e preparação para a vida activa, a redução do analfabetismo, a equidade do género e a qualidade da educação.
Fonte:http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/executivo_aberto_ao_dialogo
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