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Clipping Afronews 15 de Julho de 2015

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Sonangol perfura primeiro poço em Cuba no segundo trimestre de 2016

A petrolífera Sonangol arranca em 2016 com a primeira perfuração nos blocos que detém em Cuba, anunciou hoje o presidente do Conselho de Administração da empresa angolana, que também admitiu como perdido o investimento feito no Iraque.

Francisco de Lemos José Maria falava em conferência de imprensa, em Luanda, negando a alegada “bancarrota” da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), transmitida por “artigos de opinião” e notícias nas últimas semanas, e que davam conta igualmente do desinvestimento no modelo operacional internacional da petrolífera.

“Continuamos a desenvolver as nossas atividades que culminarão com o primeiro poço de pesquisa na república de Cuba no segundo trimestre de 2016”, disse o administrador da Sonangol.

A operação da Sonangol em Cuba – aliado histórico do Governo angolano -, onde detém os blocos M23 e N33, leva mais de dois ano e meio, tendo envolvido o levantamento sísmico, a identificação e a deteção de locais de ocorrência de hidrocarbonetos, bem como a realização de estudos adicionais.

Apesar das dificuldades que o setor enfrenta, devido à quebra da cotação internacional do barril de crude, o administrador garante que a estatal angolana vai manter todo o plano de investimentos para este ano e que “as operações internacionais decorrem normalmente”, através das subsidiárias da Sonangol no Reino Unido, Estados Unidos e Singapura.

“As três em conjunto priorizam, simultaneamente, a manutenção da nossa quota de mercado, quer no mercado chinês, quer no mercado indiano, onde a concorrência é muito forte, principalmente por parte dos países que se encontram muito mais próximos geograficamente”, disse Francisco de Lemos.

Questionando pela Lusa sobre o investimento de quase 38 mil milhões de kwanzas (276 milhões de euros) relativo a gastos com bónus de assinatura, prémios de adjudicação e custos de exploração e avaliação em campos detidos no Iraque, o administrador confirmou a sua perda potencial e uma futura tentativa de venda dos ativos, após a “estabilização”.

“Por força das regras e dos procedimentos da valorização dos investimentos, o nosso investimento no Iraque foi dado no ano passado como [totalmente] perdido”, admitiu.

A Sonangol tem licenças para explorar os campos de petróleo Najmah e Qayara desde 2009, mas a falta de segurança nessas áreas, devido à atividade de grupos ligados à rede Al-Qaida, afetaram esses investimentos.

Ainda no plano internacional, a Sonangol afirma manter normalmente as operações e atividades que já vinha a desenvolver no Brasil e na Venezuela.

Em Angola, o presidente do Conselho de Administração garante que a prioridade no segundo semestre de 2015 – enquanto concessionária estatal da atividade petrolífera – passará pela conclusão do processo da licitação das novas concessões petrolíferas em terra, com a publicação “para breve” dos termos de referência, num concurso para o qual estão pré-qualificadas 62 empresas privadas angolanas, revelou Francisco de Lemos.

As reservas de petróleo em Angola estão avaliadas entre 3,5 mil milhões de barris (categoria de provada) e 10,8 mil milhões de barris (categoria de provável).

O país é o segundo produtor da África subsaariana, tendo aumentado a produção em 12%, em termos homólogos, no primeiro semestre deste ano, para mais de 1,7 milhões de barris de crude diários.

http://noticias.sapo.ao/info/artigo/1447249.html

Sonangol desmente falência

A Sociedade Angolana de Combustível (Sonangol) desmentiu, hoje, as informações que apontavam para uma eventual “falência técnica” ou “bancarrota” da empresa .

O presidente do Conselho da Administração da petrolífera angolana, Francisco de Lemos  Maria, chamou  os jornalistas para sustentar a desmentido feito este este Domingo, em comunicado de imprensa.

Ele disse que a empresa que dirige  tem capital suficiente para satisfazer todas as obrigações de curto prazo, devendo manter o seu plano de investimentos.

Um relatório interno da  Sonangol, publicado por alguns órgãos de informação, incluindo a VOA, em Junho, afirmou que o actual modelo operacional é “insustentável” e “falido” e que precisa de reformas urgentes.

O documento afirma que o actual modelo operacional da companhia caracteriza-se pela crescente dependência da Sonangol daquilo que chama “contribuição de terceiros para a geração de resultados” e ainda de encargos para terceiros, ou seja ´outsourcing´ de serviços, do básico ao especializado.

O modelo é insustentável, alerta o relatório que sublinha ser urgente a mudança de sistema. “O modelo operacional da Sonangol fracassou e está falido (…) deixamos de aprender a saber fazer e aprendemos a contratar e subcontratar”.

O relatório refere que na companhia petrolífera angolana proliferam os contratos de prestação de serviços, desde finanças a serviços médicos, de formação a gestão da cadeia logística, com a presença crescente de “contratos fantasmas, contratos in-house e até a contratação conosco próprios”.

Segundo o documento, funções críticas da empresa são desempenhadas por terceiros e virtualmente por todas as subsidiárias da empresa, em que mais de metade dos trabalhadores provêm do sistema de contratação de serviços.

O documento avisa que a Sonangol apresenta “uma extrema debilidade de assentar-se e mover-se por si própria” e considera que se se tiver em conta o sistema de ´outsourcing´ de serviços o resultado líquido torna-se negativo.

Alguma imprensa portuguesa, com base no relatório, admitiu um cenário de crise financeira que a empresa estaria a viver, fruto de falhas no seu modelo operacional de gestão.

Para a  Sonangol, tais notícias não passam de rumores transmitidos por “artigos de opinião”.

O responsável da petrolífera angolana desmentiu o encerramento de representações na Europa, América e Ásia.

A Sonangol, disse Lemos Maria, possui um nível geral de endividamento actual de 13.786 milhões de dólares, contra um nível de capitais próprios superior a 21.988 milhões de dólares.

http://www.voaportugues.com/content/sonangol-desmente-estar-em-falencia-tecnica/2859716.html

Sonangol é empresa sólida

Graciete Mayer |

A situação financeira, comercial e operacional da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) é estável e com perspectivas futuras animadoras, garantiu ontem à imprensa o presidente do conselho de administração da petrolífera, Francisco de Lemos.

Ao reagir em conferência de imprensa a rumores   sobre uma  “falência técnica” ou “bancarrota”, da empresa Francisco de Lemos assegurou que a estabilidade e robustez resulta “principalmente” da redução do seu endividamento à volta de 13,786 mil milhões de dólares, e a um nível de capitais próprios superior a 21,988 mil milhões de dólares.

O responsável referiu que  estes  indicadores confirmam um índice de solvabilidade financeira de longo prazo inferior a 63 por cento. “Qualquer estado de falência ou de bancarrota poderia provocar num só ano à Sonangol prejuízos acima de 22 mil milhões de dólares”,  declarou  Francisco de Lemos.

Realçou que após quase um ano do anúncio da queda do preço do petróleo no mercado internacional,  “a Sonangol ainda não fez qualquer recurso ao crédito externo”.

Só no primeiro semestre deste ano, a Sonangol comercializou, como parte da sua quota na produção petrolífera nacional,  112.797.277 barris de petróleo bruto, avaliados em seis mil milhões de dólares. “Estes valores resultam da comercialização dos nossos escritórios em Singapura, Londres e Houston, que tiveram o seu ponto mais alto de vendas em Abril, com o preço de 65,8 dólares por barril contra os 41 dólares registados em Janeiro último”.

O gestor disse que a média ponderada para a realização das vendas da empresa para este primeiro semestre situou-se em 55 dólares por barril. É com esta dinâmica de comercialização, afirmou, que a empresa estima um lucro na ordem dos 3,3 mil milhões de dólares este ano. A produção da petrolífera no país ronda actualmente 1.796.000 barris diários contra 1.633.000 barris diários do ano passado, uma margem acima de 12 por cento. A petrolífera possui reservas de combustíveis e de gás butano acima dos mínimos exigíveis pela regulamentação, não havendo em todo o país qualquer registo de constrangimento logístico ou operacional.  A Sonangol mantém o seu programa de investimentos em todos os segmentos para este ano, estando programados investimentos avaliados em 6,7 mil milhões de dólares para a exploração e produção de petróleo, refinação e distribuição e logística.

Em função da estabilidade que se verifica neste momento na empresa, Francisco de Lemos não espera um agravamento substancial na estabilidade conjuntural no segundo semestre. “A empresa vai incidir o seu foco na conclusão do processo de licitação  e concessões petrolíferas na plataforma terrestre”, disse. As operações internacionais decorrem com normalidade através das subsidiárias Sonangol Limited, em Londres, da Sonusa, em Houston, EUA, e da Sonasia, em Singapura, com prioridade para a manutenção da quota da Sonangol nos mercados da China e da Índia.

A Sonangol mantém simultaneamente as operações petrolíferas no Brasil e na Venezuela, além das actividades que vão conduzir à perfuração do primeiro poço de pesquisa em Cuba em 2016.

Investimentos a nível da banca

Francisco de Lemos garantiu que, apesar do risco do investimento realizado no Banco Económico de Angola, a empresa não vai obter resultados negativos, devido à sua experiência em aplicações na banca. “Todas as intervenções que a concessionária tem feito a nível da banca produziram bons resultados a longo prazo. Temos o caso do Banco Angolano de Investimento (BAI), que é um exemplo de sucesso, do qual a empresa já retirou parte das suas acções”, declarou.

Francisco de Lemos considerou que os investimentos externos, na Galp e no Millenium BCP, em Portugal, são estratégicos para a empresa e que não tenciona retirá-los. “A situação na Galp é estável e temos estado a receber dividendos. Quanto ao Millenium, aguardamos os resultados da reestruturação em curso”, disse o presidente do conselho de administração da Sonangol.

http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/sonangol_e_empresa_solida_1

Modelo operacional da Sonangol está falido, diz relatório

Um relatório interno da companhia petrolífera angolana Sonangol avisa que o actual modelo operacional é “insustentável” e “falido” e que precisa de reformas urgentes.

O documento afirma que o actual modelo operacional da companhia caracteriza-se pela crescente dependência da Sonangol daquilo que chama “contribuição de terceiros para a geração de resultados” e ainda de encargos para terceiros, ou seja outsourcing de serviços  do básico ao especializado.

O modelo é insustentável, alerta o relatório que sublinha como urgente a necessidade de mudar o sistema.

“O modelo operacional da Sonangol fracassou e está falido”, conclui o documento que acrescenta que “deixamos de aprender a saber fazer e aprendemos a contratar e subcontratar”.

O relatório faz notar que na companhia petrolífera angolana proliferam os contratos de prestação de serviços, desde finanças a serviços médicos, de formação a gestão da cadeia logística, com a presença crescente de “contratos fantasmas, contratos in-house e até a contratação connosco próprios”.

O documento diz que funções críticas da empresa são desempenhadas por terceiros e virtualmente por todas as subsidiárias da empresa, em que mais de metade dos trabalhadores provêm do sistema de contratação de serviços.

O documento avisa que a Sonangol apresenta “uma extrema debilidade de assentar-se e mover-se por si própria” e considera que se se tiver em conta o sistema de outsourcing de serviços o resultado líquido torna-se negativo.

O mesmo documento, em cujas folhas aparece o nome do presidente da Sonangol, Franciso de Lemos, termina dizendo que, quer  para o exercício da função concessionária, quer para as subsidiárias e para os órgãos corporativos de suporte, o modelo operacional da Sonangol precisa de urgente reposicionamento. Exige mesmo uma reforma imediata, com várias propostas, apresentadas no relatório elaborado em Maio, mas que só agora veio a público.

http://www.voaportugues.com/content/modelo-operacional-da-sonangol-esta-falido/2832514.html

Angola quer alargar exportações para os Estados Unidos além do petróleo

Angola está a criar condições para exportar para os Estados Unidos da América (EUA) produtos fora do setor petrolífero, que obedeçam às regras sanitárias e fitossanitárias impostas pela lei norte-americana de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA).

A informação foi hoje avançada pela ministra do Comércio de Angola, Rosa Pacavira, à margem do seminário “Como Exportar para os EUA e a Estratégia para a Dinamização do AGOA”, promovido pelo Governo angolano, a embaixada dos Estados Unidos da América em Luanda e a Comunidade das empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA).

Segundo a ministra, Angola conta com o apoio técnico da embaixada norte-americana para o efeito, prevendo a parte angolana criar o Guichet único de Exportador, criando assim a lista de produtos de preferências dos EUA.

Rosa Pacavira sublinhou que Angola já exporta para os EUA petróleo e seus derivados, ainda antes do AGOA, tendo exportado entre 1985 a 2003 mercadoria no valor de 42,9 mil milhões de dólares.

Após ter aderido ao AGOA, em 2003, as exportações angolanas para os EUA quase triplicou, em quantidade e valor, ascendendo no período entre 2004-2014 a 115,39 mil milhões de dólares, destacou a governante angolana.

“Para exportar outros produtos, artesanato, mel, madeira, produtos do mar e outros, primeiro temos que o sector passar um certificado de autorização, segundo passarem pelo Ministério do Comércio para poderem então junto do laboratório de qualidade das agências reguladoras, mesmo sul-africanas que também trabalham connosco, podemos então certificar o produto e aí passar a ser elegível para entrar para os EUA”, frisou a ministra.

Por sua vez, o presidente da CEEIA, Agostinho Kapaia, disse que empresas ligadas à exportação de café, bebidas e madeiras estão preparadas para iniciarem a exportação desses produtos para os EUA.

“A Lei do AGOA deve ser aproveitada pelos empresários angolanos e com a liderança do Ministério do Comércio, nós acreditamos que isto agora vai acontecer, que Angola não tem vindo a aproveitar, tirando o sector do petróleo. Acreditamos que é o momento certo”, disse Agostinho Kapaia.

Já a embaixadora dos EUA em Angola, Helen La Lime, disse que o Governo norte-americano enquanto parceiro estratégico de Angola quer ajudar na promoção deste tipo de ambiente que combate a pobreza e estimula a economia.

“Com o objectivo de combater a pobreza e facilitar a troca de ideias e comércio estamos a convidar professores, empreendedores, funcionários do Governo, cientistas e outros angolanos a participarem em programas de intercâmbio”, sublinhou a embaixadora norte-americana.

Os EUA manifestaram interesse ainda por produtos angolanos, como a banana, o mel, a madeira e produtos de origem mineira, como as rochas ornamentais.

O AGOA promove as relações comerciais, o crescimento e desenvolvimento económico da África subsaariana, através do acesso à exportação de cerca de 6.400 produtos para o mercado americano, com isenção de direitos aduaneiros, reduzindo barreiras comerciais e proporcionando a diversificação e a competitividade das exportações africanas.

http://noticias.sapo.ao/info/artigo/1447307.html

Angola e Cuba reafirmam interesse de reforçar cooperação

Luanda – Angola e Cuba reafirmaram nesta terça-feira, em Luanda, o interesse de continuar a aprofundar a cooperação nos distintos sectores, com vantagens recíprocas. O compromisso foi feito num encontro entre o Vice-presidente da República Manuel Vicente, e o Vice-presidente do Conselho de Ministros cubano, Ricardo Cabrizas Ruiz.

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2015/6/29/Angola-Cuba-reafirmam-interesse-reforcar-cooperacao,f5e75b04-d731-4538-9a43-b546469ef189.html

Moçambique

Moçambique: Visita de Nyusi a Portugal centrada no reforço da cooperação bilateral

Lisboa – O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, é esperado nesta quarta-feira em Portugal, onde vai efectuar até domingo uma visita de Estado, cujas atenções estão viradas para o reforço das históricas relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países, noticia a agência moçambicana AIM

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/africa/2015/6/29/Mocambique-Visita-Nyusi-Portugal-centrada-reforco-cooperacao-bilateral,3ad0f80b-8183-4c78-bc3f-c1f8bb6025a6.html

Guiné Bissau

Ébola: Programa de saúde alerta Guiné-Bissau para perigos da doença

A avaliação de um plano de comunicação em saúde sobre o vírus Ébola, executado na Guiné-Bissau, indicou que os guineenses perceberam que a doença pode resultar em morte sem os devidos cuidados, disse hoje a responsável pelo projeto.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/421168/ebola-programa-de-saude-alerta-guine-bissau-para-perigos-da-doenca

 

São Tomé e Príncipe

John Kerry saúda São Tomé e Príncipe por aniversário da independência

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, saudou São Tomé e Príncipe pelo 40.º aniversário da sua independência, a 12 de julho, em comunicado datado de hoje.

“Em nome do Presidente Obama e do povo dos Estados Unidos, congratulo o povo da República Democrática de São Tomé e Príncipe no 40.º aniversário da sua independência, a 12 de julho”, lê-se no documento.

http://www.sapo.pt/noticias/john-kerry-sauda-sao-tome-e-principe-por_55a4118c4ee2384a7177e507

Kerry sublinhou que “São Tomé e Príncipe e os Estados Unidos partilham um compromisso em prol da democracia e do Estado de direito”.

Vêm aí a terceira edição do TEDxSãoTomé e Príncipe

Este ano, o TEDxSãoTomé apresenta-se com o tema “Ponto Sem Retorno: Tudo e Nada”. O evento acontece no dia 25 de Julho na Biblioteca Nacional, em São Tomé. Nesta terceira edição a organização pretende ir mais longe, desafiando-se a si própria e aos participantes a pensarem de forma criativa. Completando este ano 40 anos da independência de São Tomé e Príncipe, país que possui recursos naturais e humanos necessários para ultrapassar as expectativas, a conferência deve ter como objetivo evitar a ausência de ações.

http://pt.globalvoicesonline.org/2015/07/14/vem-ai-a-terceira-edicao-do-tedxsaotome-e-principe/

FMI aprova empréstimo de 6,2 milhões de dólares a São Tomé e Príncipe

“A economia de São Tomé e Príncipe tem-se fortalecido nos últimos anos, mas os elevados níveis de dívida pública e a pobreza continuam entre os maiores desafios políticos”

“A economia de São Tomé e Príncipe tem-se fortalecido nos últimos anos, mas os elevados níveis de dívida pública e a pobreza continuam entre os maiores desafios políticos”

Novo empréstimo pretende apoiar o programa de reformas económicas do Governo.

A direção do Fundo Monetário Internacional aprovou hoje um empréstimo de 6,2 milhões de dólares a São Tomé e Príncipe, para sustentar o programa de reformas do Governo e resolver os atrasos nos pagamentos.

“O novo empréstimo ao abrigo da Facilidade de Crédito Alargado pretende apoiar o programa de reformas económicas do Governo, que pretende fortalecer as finanças públicas, reduzir as vulnerabilidades da balança de pagamentos e limpar os grandes atrasos nos pagamentos”, lê-se no comunicado de imprensa que apresenta o empréstimo de cerca de 5,6 milhões de euros, divulgado hoje em Washington.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4679609

São Tomé e Príncipe pede ajuda a Angola para combater imigração ilegal e terrorismo

O ministro da Administração Interna de São Tomé e Príncipe solicitou hoje o apoio de Angola no combate à imigração ilegal que se verifica no arquipélago e na prevenção de crimes internacionais, nomeadamente o terrorismo.

http://www.sapo.pt/noticias/sao-tome-e-principe-pede-ajuda-a-angola-para-_55a401d89396e8557100fb01

São Tomé e Príncipe comemora 40 anos de independência

São Tomé e Príncipe comemora esta segunda-feira os quarenta anos da independência. A 12 de julho de 1975 e pela primeira vez, a bandeira nacional foi hasteada no centro da capital.

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/sao-tome-e-principe-comemora-40-anos-de-independencia_v844229

Angola: Angola poderá formar quadros da polícia de São Tomé e Príncipe

Luanda – Angola poderá formar, nos próximos tempos, quadros da polícia da República de São Tome e Príncipe, no âmbito da cooperação bilateral existente entre os dois Estados.

A informação foi prestada nesta segunda-feira, em Luanda, pelo ministro da Administração Interna de São Tomé e Príncipe, Arlindo Ramos, no final de um encontro com o seu homólogo angolano, Ângelo Veiga Tavares.

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2015/6/29/Angola-Angola-podera-formar-quadros-policia-Sao-Tome-Principe,1af1cd2e-ae5a-4f70-bf33-ebef7808c9ad.html

Cabo Verde

União Europeia ajuda Cabo Verde a combater o desemprego

A União Europeia vai disponibilizar 18 milhões de Euros para combater o desemprego em Cabo Verde. O apoio é parte de um projecto contra o desemprego nos países africanos de expressão portuguesa e Timor Leste.

http://www.voaportugues.com/content/uniao-europeia-ajuda-cabo-verde-a-comabter-o-desemprego/2859387.html

Papa Francisco pede “benevolência divina” para Cabo Verde

O papa Francisco pediu “benevolência divina” para Cabo Verde para que se consolide “a esperança e alegria de viver” em “harmonia e bem-estar de todos” os cabo-verdianos.

O papa Francisco pediu “benevolência divina” para Cabo Verde para que, através dela, se possa “consolidar a esperança e alegria de viver” em “harmonia e bem-estar de todos” os cabo-verdianos, noticia esta terça-feira a imprensa cabo-verdiana.

Segundo a edição “online” do semanário Expresso das Ilhas, a mensagem, dirigida ao presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, foi enviada domingo após a visita que o Sumo Pontífice efetuou à América do Sul e foi também endereçada a todos os países sobrevoados durante a viagem – Bolívia, Brasil, Marrocos, Espanha e Itália.

http://observador.pt/2015/07/14/papa-francisco-pede-benevolencia-divina-cabo-verde/

Presidente cabo-verdiano convida homólogo são-tomense a visitar Cabo Verde

O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, convidou hoje o seu homólogo são-tomense, Manuel Pinto da Costa, a visitar o seu país e anunciou que pretende nomear um assessor para trabalhar especificamente a cooperação com São Tomé e Príncipe.

“Convidei o Presidente Pinto da Costa para uma visita oficial de Estado a Cabo Verde. A data será acertada por vias diplomáticas e nós teremos muito gosto em receber o Presidente Pinto da Costa, um amigo de Cabo Verde, amigo dos cabo-verdianos, é meu amigo pessoal”, disse Jorge Carlos Fonseca.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=781757

Cabo Verde beneficia de financiamento europeu para combater desemprego

Cabo Verde é um dos beneficiários do programa de combate ao desemprego nos países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste financiado pela União Europeia, através do 11º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), noticiou o jornal cabo-verdiano A Semana.

O jornal citava declarações do presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Vargas Melo, no final de um encontro de quadros da instituição, para debater estratégias para o combate ao desemprego juvenil que afecta cerca de 34% dos jovens cabo-verdianos.

http://www.macauhub.com.mo/pt/2015/07/14/cabo-verde-beneficia-de-financiamento-europeu-para-combater-desemprego/

Nigéria

O que o nigeriano Aliko Dangote, o homem mais rico da Africa, pensa sobre os  investimentos na Africa?

Aliko Dangote, CEO do maior conglomerado da África Ocidental, discute os planos de expansão de sua empresa e por que agora é a hora de investir em África.

Dangote Group é um dos principais conglomerados industriais da África, com interesses em praticamente  tudo, do cimento ao setor de  alimentação.

No entanto, um dos empreendimentos mais promissores, aos olhos do fundador, o presidente e CEO, Aliko Dangote, desenvolve e tranforma o setor do gás natural da Nigéria em uma indústria de exportação.

Nesta entrevista, com da McKinsey Rik Kirkland, Dangote explica seus planos para a refinaria de petróleo do Grupo Dangote, seu esforço para construir uma empresa que vai durar mais do que ele, e afirma que agora é o melhor momento para investir em África.

Transformando a empresa

As grandes oportunidades de crescimento para Dangote Group estão principalmente ao lado sul da África. Estamos a pensar sobre como podemos levar este negócio a partir de onde estamos hoje, com um limite de US $ 25 bilhões a US $ 100 bilhões no mercado no ano de 2020.

A Nigéria é muito dependente do petróleo, 38 por cento das importações do país são produtos petrolíferos. Então, nós estamos perguntando: “Como podemos monetizar nosso gás? Como podemos obter gás para outros países? “Vimos que tipo de refinaria que será necessário para atender toda a demanda interna e também para exportar para os outros na África Ocidental. A refinaria,  com uma produção de 650 mil barris por dia, será o maior complexo petroquímico do mundo. Este investimento vai custar US $ 12 bilhões a, e irá gerar um volume de negócios de US $ 24 bilhões ao ano. Os outros negócios em que estamos incluem açúcar, trigo, farinha, massas e cimento; cimento é o único negócio que nós fazemos em 16 países diferentes na África. O próximo setor que estamos a planear para é fertilizante de ureia e amônia. Estamos construindo duas usinas: vamos usar alguns, e alguns dos que nós vamos exportar. Ao todo, nós estaremos fazendo um investimento de US $ 16 bilhões nos próximos três anos.

Isto irá transformar totalmente o grupo de Dangote. Quando um país exporta matérias-primas, ele realmente não faz muito dinheiro. Então o que estamos tentando fazer é mudar essa mentalidade: ao invés de sermos exportador de matérias-primas, vamos agora ser  exportadores de bens , agregando valor.

Investir em África

A África é o segredo mais bem guardado. É verdade, existem riscos. Mas você tem que considerar como mitigar os riscos e seguir em frente. África, como um todo, tem vindo a crescer 5,5 por cento por ano durante os últimos 12 anos. E tem sido sustentável. Este crescimento, quando você olha para ele, realmente fica sem energia. Com o poder, poderíamos ter crescimento de dois dígitos.  Além disso, tem havido muitas mudanças  política. Vários governos em África estão a tornar a vida mais fácil, muito mais fácil do que antes. O nosso governo da Nigéria , houve períodos em que  alterou as regras do jogo quase  mensalmente, ou até mesmo diária mente. Esclareço que isso não está acontecendo agora. Assim, os investidores podem realmente ver o que eles vão conseguir nos próximos dez anos.

Os nossos bancos, também não são os mesmas. Eles, infelizmente, não estão onde eles deveriam estar, mas pelo menos você pode conseguir algum financiamento. Por exemplo, em 2005, eles tinham apenas cerca de $ 25 milhões de capital ; agora estão com US $ 250 milhões de capital.

Então, as coisas mudaram drasticamente. Meu conselho é que é melhor investir agora, antes que seja tarde demais. O trem está prestes a sair da estação.

Construir parcerias fortes

Parte do nosso plano de inovação é ter certeza de que temos grandes parcerias. Fizemos uma parceria com a Blackstone para investir US $ 5 bilhões em infra-estruturas em África. O que nós normalmente fazemos é que nós tomaríamos a totalidade do risco em primeiro lugar: Incubar estas empresas, fazê-las funcionar, demonstra que eles querem bons negócios, e, depois, levar a empresa ao mercado de capitais. Mas nestes dias, antes de ir para o mercado de capitais, temos alguns investidores-chave. Então, juntos, vamos garantir que tudo esteja em conformidade.  Agora estamos até pensando em começar a  também estar na London Stock Exchange.

Outra maneira da nossa estratégia de inovação é a reexaminar os nossos processos, porque os processos são muito, muito importante e essencial em termos de certificação para competir com a  produção internacional, tanto em termos de qualidade , como  em termos de produção de nossos produtos.

O aspecto final é o aumento do tamanho do nosso negócio. Agora, estamos expandindo para  16 países e estamos à procura de mais oportunidades. A única maneira de fazer isso é informatizar o negócio. Temos muitas informações ao nosso alcance para tomar decisões e para toma-las de decisões corretas. O que eu estava fazendo há cinco anos, se eu tentasse fazer isso agora, sem a automação que temos hoje, ele não aconteceria.

Líderes em desenvolvimento

O que realmente importa é o capital humano: a contratação de pessoas que são peritas. Porque o que nós precisamos fazer é se certificar de que esta empresa sobreviva. Estamos tentando deixar algo para a posteridade. Nós fizemos muito em termos de contratação e temos um plano de sucessão. Alguém como eu, nos próximos 25 anos, eu posso querer fazer outra coisa. Eu não estou dizendo que  estou aposentando, mas eu poderia querer fazer outra coisa.

Então, eu tenho uma equipe muito, muito forte. Sem uma equipe certa, eu não seria capaz de entregar os resultados que tenho realizado todos esses anos. Assim, o crédito vai para a administração da Dangote. Nós dedicamos mais atenção ao desenvolvimento dos negócios hoje. Desenvolvemos empresas e, em seguida, estabelece-las. E agora nós a levamos  para o mercado. Então, a coisa mais importante para mim é o desenvolvimento da empresa, em termos de processos e pessoas.

Sobre os autores

Aliko Dangote é o fundador, presidente e CEO da Dangote Group. Rik Kirkland é o editor-gerente sênior da McKinsey Publishing, baseado no escritório da McKinsey Nova York.

http://www.mckinsey.com/insights/leading_in_the_21st_century/dangote_group_on_the_africa_opportunity

Boko Haram ataca aldeias em área remota da Nigéria e mata ao menos 43 pessoas

Bauchi, Nigéria – Ao menos 43 pessoas foram mortas em ataques de extremistas islâmicos do Boko Haram em uma região remota no nordeste da Nigéria, segundo a polícia e moradores.

Os ataques aconteceram na sexta-feira nas aldeias de Kalwa, Misala e Gwollam. As pessoas foram mortas a tiro ou esfaqueadas, disse Aderemi Opadokun, comissário de polícia do estado de Borno.

http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2015/07/boko-haram-ataca-aldeias-em-area-remota-da-nigeria-e-mata-ao-menos-43-pessoas.html

Presidente substitui chefias militares para derrotar Boko Haram

O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, substituiu, esta segunda-feira, os generais responsáveis pelo exército, força aérea e marinha, acusados de crimes contra os Direitos Humanos e de laxismo na luta contra a organização terrorista, Boko Haram.

O presidente nigeriano, ele próprio militar, fez da luta contra a organização islamita a prioridade nacional e mudou o centro e comando da Defesa para Maiduguri, o berço do Boko Haram.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=559942

Ataques do Boko Haram levam a demissão de chefes das Forças Armadas nigerianas

O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, demitiu esta segunda-feira os chefes das Forças Armadas nacionais, anunciou o seu porta-voz, uma medida já esperada tendo em conta a recente multiplicação dos atentados cometidos pelo Boko Haram na Nigéria.

“O Presidente afastou das respetivas funções os chefes de serviço, incluindo os chefes do Exército, da Força Aérea e da Marinha”, precisou o porta-voz, Femi Adesina, acrescentando que os seus sucessores serão em breve nomeados

http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-07-13-Ataques-do-Boko-Haram-levam-a-demissao-de-chefes-das-Forcas-Armadas-nigerianas

Uganda

A insaciável sede de poder de Amama Mbabazi

Roger Godwin |

O antigo primeiro-ministro do Uganda, Amama Mbabazi, apesar dos seus 70 anos de idade, continua a demonstrar uma insaciável sede pelo poder, não hesitando, para lá regressar, de violar as leis que ele próprio ajudou a edificar e a consolidar no Uganda.

Antigo aliado do Presidente Youweri Museveni, Mbabazi foi afastado do cargo de primeiro-ministro no ano passado depois de lá ter permanecido durante três anos.

Na altura da sua saída, acusou Museveni de o ter traído ao planear a sua recandidatura nas eleições do próximo ano, quando anteriormente lhe havia dito que se iria afastar, precisamente, para o apoiar a ele a saciar a sede de ascensão à liderança do Movimento de Resistência Nacional. Fosse esta, ou outra, a razão da desavença entre o presidente e o seu antigo primeiro-ministro, a verdade é que este passou desde essa altura a alinhar ao lado do líder da oposição ugandesa, Kizza Besigye. Apesar desta aproximação com a oposição, fez contudo questão de manter vivo o discurso de querer disputar a liderança do partido no poder para poder ser ele o seu cabeça-de-lista nas eleições previstas para 2016.  A detenção de Amama Mbabazi deu-se quando ele participava numa manifestação organizada por Kizza Besigye e para a qual não pediu a obrigatória autorização.

http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/a_palavra_do_director/diversificar_a_economia_e_muito_facil

Sobre Ivair Augusto Alves dos Santos

Professor doutor, escreve para o portal Mundo Negro e pai de cinco filhos.

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